O Passeio de Jornalistas regressa a terras do Sul. Agora é Santiago do Cacém a ser alvo de uma incursão da "caravana" da Comunicação Social. |
Um fim de semana de aventuras a sul, na costa alentejana. Nem as zebras e os flamingos vão faltar. Noites e amanheceres de beira de mar, incursões por cenários de Roma, diálogos com saberes rurais, a visão de um moinho, a intromissão numa antiga taberna, a subida ao Castelo, a memória dos Caminhos de Santiago... Roteiro de Viagem e mais indicações de percurso e visita aqui. |
sexta-feira, dezembro 11, 2009
Este fim de semana, PASSEIO DE JORNALISTAS parte à descoberta de Santiago do Cacém
domingo, novembro 08, 2009
Alguém que me ajude, não estou a perceber nada! Ou talvez esteja...
Há uns meses, o Governo (anterior, mas presidido pelo mesmo Primeiro Ministro deste) deu à luz um ordenamento turístico. E multiplicou-se em justificações da criação de cinco Entidades Regionais de Turismo e de mais uns quantos Pólos de Desenvolvimento Turístico. | |
sexta-feira, outubro 30, 2009
Se o ridículo matasse e a ignorância fizesse cair o cabelo, não era precisa a gripe para nada...
terça-feira, setembro 01, 2009
Campo Maior: enquanto não chegam as "Festas do Povo"...
Em Campo Maior, as Janelas Floridas, também conhecidas por Varandas de São João, trazem à memória as Festas do Povo. |
Saiba mais e veja outras imagens minhas aqui. |
quinta-feira, julho 30, 2009
sexta-feira, julho 24, 2009
Mestre
A net tem destas coisas... No meio de uma imensidão de pedidos de conexão no Facebook (e alguns têm de ser recusados por ofensivos, reprováveis ou desinteressantes...) surgiu um que tinha qualquer coisa de familiar. Seria a imagem do Barco? Seria a denominação Netos de José Augusto? |
Ora eu conheci um Mestre José Augusto, senhor de artes de navegação entre a Ilha das Flores e o Corvo. E uma olhada pelos contactos daquele "perfil" revelou-me um rosto de confiança inabalável: um grande profissional de rádio dos Açores, o António Sousa. |
Mesmo assim, ainda questionei os "Netos" acerca de quem eram. A resposta veio de pronto:Este era um barco que fazia a ligação entre a ilha das Flores e a ilha do Corvo. Durante muitos anos José augusto foi o senhor das ligações entre as duas ilhas. Os netos que continuaram com o negócio quiseram homenageá-lo na nova embarcação.A minha resposta foi imediata: Já desconfiava que falavam do Mestre Augusto da Lancha. |
O reboliço era total, com fotógrafos e operadores de imagem correndo de uma borda à outra do convés à cata do melhor ângulo - o Victor Bandarra TVI é que me podia arranjar algumas imagens da travessia... ele ou os homens da IRIS (uma produtora de São Miguel que assegurava a captação de imagens para aquele canal de televisão). Nesta excitação toda... já estava o Corvo à vista e iniciava-se a a manobra de aproximação. Ainda mal o pé em terra, e veio o tal comentário disparado do grupo de corvinos que "em cima do cais" espreitava a cambada de "doidos" do continente com manias de navegação de lancha... |
Foram dias inesquecíveis. Os jornalistas tiveram de ficar espalhados por diversas casas a da ilha... que a pequena pensão não tinha capacidade para tão súbita procura. Houve quem fosse para casa do carteiro, para casa do médico... Eu, como organizador do Passeio, fiquei na pensão. E lá tive de compartilhar o quarto com o José Quitério. | |
Mulher com ilha em fundo... |
Penso que nenhum de quantos viveram essa aventura a irá esquecer. E quando chegou o "Serão Corvino" e as vozes se encontraram com as violas descobrimos que a "Saudade" (que já ouvíramos cantada nas outras ilhas) ganha sentidos quase cortante no Corvo. |
Daí a uns anos regressaria eu ao Corvo para experimentar a emoção de uma emissão de rádio em directo a partir da mais pequena parcela de terra dos Açores. | |
Uma cavaqueira de fim de tarde interrompida pelo fotógrafo... |
Quem ainda se deve recordar é o Nuno Ferreira (nesses tempos jornalista do "Público" e agora peregrinando com o seu Portugal a Pé) que eu levei comigo "à boleia". Tempos em que ainda me era permitido trabalhar na Rádio Pública... |
Imagens do Passeio de Jornalistas no Corvo, 1993 | Fotos: Antunes Amor (direitos reservados) Clique sobre elas para ampliar |
sábado, julho 18, 2009
Viseu
Silgueiros, Póvoa Dão, Alcafache, Vila Meã são, neste sábado, os pontos de passagem obrigatória de uma acção que busca paisagens e sons, não recusa um prato da nossa cozinhe velha, gosta de se deslumbrar com um sorriso e... dá tudo por uma boa história.
E mesmo que as entidades a quem devia competir a Promoção Turística nunca reparem em nós... havemos de continuar a viajar o país e a disso fazer eco das mais desvairadas formas, dos mais diferenciados meis.
Apenas porque gostamos e queremos.
Roteiro de Viagem e mais indicações de percurso e visita aqui.
terça-feira, julho 14, 2009
Campo Maior
Será interessante seguir o modo como os Blogues de Campo Maior (e são bastantes) se vão posicionar um relação às revelações que se anunciam num conjunto de trabalhos que a revista Café Portugal prometeu sobre o futuro das Festas do Povo de Campo Maior. |
quinta-feira, julho 09, 2009
Em direcção à Beira Alta... até Viseu!
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Agora, vamos em direcção à Beira Alta, cruzamos as portadas da Catedral e do Museu Grão Vasco, passeamos o Fontelo, trepamos o Monte de Santa Luzia, o Picoto ou a Senhora do Crasto, passeamos Silgueiros, experimentamos as Termas de Alcafache... E, sem desprezar morcelas e choriças, provamos a vitelinha, o cabrito, o arroz de carqueja ou o polvo, brindamos com um tinto do Dão, rematamos com umas castanhas de ovos... Se apetecesse o namoro, haviamos de oferecer aquelas flores de papel com promessas em verso. E, pelas bandas da Feira, um pote de barro negro ou um bordado de Tibaldinho. Daqui a uma semana... a caminho de Viseu! Sempre com uma música em fundo e histórias de ver e contar. |
quarta-feira, julho 08, 2009
A caminho de Viseu... vai o "Passeio de Jornalistas"
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Ainda eu não suspeitava Viseu e já a canção ouvia... Normal que a escolha agora para celebrar mais esta incursão do Passeio de Jornalistas. Não serei original... muito mais gente a usou a propósito de tudo e de nada que com Viseu tivesse a ver. Mas... isso também não é coisa que me tire o sono. E 17, 18 e 19 de Julho ficam como dias escolhidos para a aventura nas terras que se reivindicam "de Viriato". |
quinta-feira, julho 02, 2009
O Governo assume a defesa de uma das formas mais genuínas de Teatro Popular. |
O Ministro Manuel Pinho não hesitou esta tarde, na Assembleia da República, em afirmar (do modo mais entusiástico e vibrante) o seu apoio aos Caretos de Podence. Numa sentida homenagem a uma das mais genuínas formas de arte popular, o ministro que detém a tutela do Turismo não se poupou a esforços para exemplificar alguns dos gestos mais sugestivos e característicos de uma manifestação cultural cujas origens se perdem na memória dos tempos. |
Lamenta-se apenas que a actuação de Manuel Pinho tenha sido coartada pelo Regimento da Assembleia da República que não prevê a possibilidade de “chocalhar as moças” dentro do hemiciclo. |
Tudo leva a crer que o próximo Entrudo de Podence venha a contar com alguns reforços de peso porque, a acreditar no que hoje se testemunhou em São Bento, além do ministro marcarão presença nas festas daquela aldeia do Concelho de Macedo de Cavaleiros alguns membros do seu Gabinete e do seu quadro de acessores. Um esforço meritória para garantir que o Portugal profundo e genuíno constitua, cada vez mais, uma “Marca” do Produto Turístico Português. |
E… ingredientes bastantes para garantir o êxito antecipado do próximo Entrudo de Podence. |
domingo, junho 28, 2009
Passear os Açores é ter sempre mar por perto... mesmo quando as navegações são por terra. |
Olhando a Horta, avistando o Pico, quase como quem espreita as vinhas que nascem da rocha, numa vertigem de fajãs ou num balcão com vista para a ilha... |
quinta-feira, junho 25, 2009
Pelas bandas do sul, com o Passeio de Jornalistas, andou Santos Mota. E a viagem se fez relato e reportagem.... |
Nas paginas de "O Escansão", a história de uma incursão por Castro Marim, à vista do Guadiana, com sabores e paisagens para sorver devagar. Aqui. |
PASSEIO DE JORNALISTAS em Castro Marim |
segunda-feira, junho 22, 2009
Crise trava «resorts de pulseira» no Alentejo? Abençoada crise!
- Como, porquê e com que intenções, deixaram morrer (mataram?) as “Festas do Povo (Festas dos Artistas) de Campo Maior. Mas será que elas estão mesmo mortas? Ou, depois deste longo hiato, um ano destes… os pandeiros e as “saias” vão puxar para a dança os dedos que sabem “torcer papel”, fazer nascer uma flor ou “enramar” uma rua?
- Não há pachorra para este Alentejo morno (morto?) que nos querem vender, repleto de cenários de “resorts” que (excepto os seus promotores, obviamente) ninguém quer, na beira de uma água litoral ou interior, seja na Costa Alentejana ou nas margens de um Guadiana e Degebe que estenderam braços e fôlegos até se fazerem Bacia de Alqueva.
- A crise está aí. Há hotéis no Algarve que não renovam contratos a prazo ou esquecem os prazos dos salários. E o Senhor Ministro da Economia e o Senhor Secretário de Estado do Turismo fazem de conta que não dão por nada, inebriados por auto intitulados “Projectos de Interesse Nacional”(???) que mais não são que modo de vender lotes de terreno, vivendas e outros produtos afins do sector da “imobiliária turística”, ramo subsidiário da construção civil, que nada tem a ver com a Indústria do Turismo.
- É legítimo o anseio de qualquer um à sua segunda, terceira, quarta, etc. habitaçãozinha. Mas, por favor, não chamem a isso Turismo - a expressão “turismo residencial”, de tão inapropriada, desajustada e desadequada ao que se pretende encobrir com ela, chega a ser obscena!
- Nós não merecemos isto. O futuro do país, as suas novas gerações, não merece(m) isto!
que pode ler na íntegra aqui
sexta-feira, junho 05, 2009
Nada
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sexta-feira, maio 29, 2009
Troca-troca da véspera... prato de sustância ao almoço!
E o ar de contentamento (quase felicidade) com que nos servem um crime fresquinho. À hora de almoço. A notícia vinha da madrugada. Mas, para ser convenientemente degustada, precisava de umas imagens no local e de umas testemunhas oculares (desta vez, pelo menos uma ou duas ate tinham óculos!). Passemos à Sorte Grande das televisões neste princípio de tarde. A SIC abriu com isso, as outras não reparei. Uma história curta e de fácil entendimento: Uma cáfila de amantes do Jogo da Bolha reuniu-se em conclave para umas compras e vendas. À socapa – como resulta da ilegalidade de um negócio que dá para limpar tudo o que seja dinheiro sujo (da droga à prostituição, das armas até aos, ainda, mais desprezíveis tráficos). Gente fina, uns 700 mânfios, se calhar… alguns acima de toda a suspeita. Estavam eles no troca-troca, entram mais 3 do mesmo jaez, dizem que são polícias e “está tudo preso!”. Nestes casos, a consciência pesada até dá asas às pernas. Cada um pira-se como pode, os polícias de brincar sacam mais de um milhão de euros e desaparecem sem esperar que cheguem os polícias a sério. O interessante deste caso… é que não há caso: nenhum dos cidadãos aliviados dos seus euros vai apresentar queixa (se calhar ainda teria de explicar de onde veio o dinheiro que voou). Longe de aplicar a máxima ladrão que rouba a ladrão tem 100 anos de perdão, a SIC lá encontrou matéria para abrir o noticiário das 13h00...! O país segue dentro de momentos. | |
domingo, maio 24, 2009
Oleiro
Saído da terra, contém todas as formas que hão-de revelar-se com o “sopro da vida” de mãos e de dedos. É o barro! |
Patalim pode ser nome de olaria... mas é, sobretudo, designação de extirpe de oleiros, qualificativo de mãos e artes. |
Quando ao dedos percorrem o barro e lhe dão forma e sentido... |
E o barro se faz prato, travessa, bilha, galheteiro... |
Passado o afago dos dedos, inventadas as formas... é aqui que o barro se veste de cores: E mãos de mulher... |
Traço a traço, cor a cor, forma a forma... é o mergulho nas memórias que dos árabes vieram à mistura com geometrias e jogos. |
Ou quase só... umas flores. Ramo de mão cheia, viçoso e acabado de trazer do campo, ao centro. E corolas outras, esvoaçando em volta. |
Tudo em tons quentes de Alentejo. | |
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Nas calmas do Verão, há-de valer o barro. |
Junto à boca do antigo forno (que técnicas mais recentes converteram em elemento decorativo) alinham-se peças à espera de quem por elas se apaixone e... as queira levar consigo. |
Porque é isso a vida do barro e... | |
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Rui Santos, 31 anos de idade, oleiro desde os 14… |
Palavras de Filomena Afonso para umas belíssimas imagens de Zé Mendes |
Passeio de Jornalistas nas margens do Grande Lago |