sexta-feira, janeiro 02, 2009

Cobrideira

(...) «Pode provar se quiser; não paga por isso», afiança a «cobrideira», entre arremedos vigorosos de mãos-cheias de amêndoas, fervilhantes, dentro do grande tabuleiro em cobre. Sob o utensílio, num pote de barro, as brasas ardem em borralho. O fogo, lento, aquece desta forma o tabuleiro. Reparamos nos dedos de Cândida, protegidos por um pequeno exército de armaduras. Dez dedais constroem o escudo que separa as pontas dos dedos da «cobrideira» do calor intenso do tabuleiro. (...)

Na revista Café Portugal, Jorge Andrade conta artes e dedos de mulher... de Moncorvo, de "cobrideira". A ler aqui.

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