terça-feira, dezembro 30, 2008

Boas

Não sei se é um desejo, se um recado ou um desafio...

Para fazer seu o cartão que aqui lhe deixo, terá apenas de clicar sobre ele. As imagens dizem aquilo que eu não tive arte para pôr em texto.

E, seja como fôr, tente construir o seu Ano Feliz e... não se esqueça das Festas!

Café Portugal - Invente o seu Ano Feliz! Faça boas Festas

sábado, dezembro 20, 2008

De Cabo Verde, do Nuno, do ano que aí vem...

Para o Novo Ano, os votos que atravessam o mar desde Cabo Verde. São do Nuno Rebocho.

Aqui os fazemos nossos. E ompartilhamos com todos que gostam de nos frequentar e... de ficar á conversa na esplanada do Café Portugal.

A todos (amigos e inimigos): BOM ANO 2009

IRREDENTA ESPERANÇA


escondo-me no saco dos brinquedos:
ainda aí guardo esperanças e segredos
fechados a sete chaves.
deles por enquanto nada direi
- quero-os irredentos
puros (sagrados)
como serão os corpos nos noivados
e são as mulheres que eu amei.


escondo-me mas não deserto. fico
à espreita na tocaia a que me dedico
sempre à espera de novidades.
sei que virá o tempo
de abrir o saco
e sacar lá de dentro outro pacto
com a chuva com o sol e com o vento.


eu sei: virá o tempo. e então direi
quanto esteve sufocado e conservei
com força de medrar e viço
e alma. direi o chão
da aventura
regada pela viva água da ternura
onde por nossas mãos brotará o pão.


eu sei: virá o tempo.




Nuno Rebocho
15 Dezembro 2008

E o museu conta a aldeia que o Grande Lago submergiu...

A Aldeia da Luz foi sacrificada para tornar possível o nascimento do Grande Lago.

Das promessas aos seus habitantes, uma boa parte está por cumprir.
E os filhos da aldeia agora transplantada para uma cota superior á da área inundada nem sequer conseguem encontrar forma de lá continuar a viver se entretanto casarem e constituírem família: um qualquer problema burocrático(?) empurra-os da EDIA para a Câmara Municipal de Mourão e desta para a primeira... sem que consigam local para a casa onde queriam morar. Assim, os casais jovens vêm-se obrigados a ir viver para qualquer outro lado....!!!
Não foi isto que lhes prometeram, nem é assim que se evita a morte de uma aldeia.

Da passagem pela nova Aldeia da Luz, a atenção da Sara Pelicano ficou presa ao Museu que, na linha de horizonte da velha aldeia agora submersa, conta as memórias das vidas que por lá se viveram.

Um Alentejo de Marca...

A Aldeia da Luz foi sacrificada para tornar possível o nascimento do Grande Lago. Das promessas aos seus habitantes, uma boa parte está por cumprir.
A Aldeia da Luz foi sacrificada para tornar possível o nascimento do Grande Lago.

Das promessas aos seus habitantes, uma boa parte está por cumprir. E os filhos da aldeia agora transplantada para uma cota superior á da área inundada nem sequer conseguem encontrar forma de lá continuar a viver se entretanto casarem e constituírem família: um qualquer problema burocrático(?) empurra-os da EDIA para a Câmara Municipal de Moura e desta para a primeira... sem que consigam local para a casa onde queriam morar. Assim, os casais jovens vêm-se obrigados a ir viver para qualquer outro lado....!!!
Não foi isto que lhes prometeram, nem é assim que se evita a morte de uma aldeia.

Da passagem pela nova Aldeia da Luz, a atenção da Sara Pelicano ficou presa ao Museu que, na linha de horizonte da velha aldeia agora submersa, conta as memórias das vidas que por lá se viveram.

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Turismo

Café Portugal - Tabela TechnoratiO Café Portugal aparece em primeiro lugar nos números do Technorati em relação aos blogues portugueses que abordam a área do Turismo.

O "Fugas", blogue do suplemento com o mesmo nome do jornal "O Público". surge em 2º lugar.

Aqui não há mérito nenhum nosso: ele cabe por inteiro a todos o blogues que decidiram colocar um link para este nosso Café.

Obrigado e... apareçam quando quiserem. A porta do estabelecimento está sempre aberta e à vossa espera!

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Opinião

E bruscamente descobriram o Turismo como elixir milagroso e mezinha para todas as maleitas. Da balança de pagamentos, ao desemprego. Sem cuidarem de saber se… do remédio não virá a morte do doente, à força de o pretenderem pujante e soberbo.

E apostam vendê-lo a metro. Confundindo imobiliária, que é cimento armado e construção civil, com indústria do Turismo, que é lazer, acolhimento, descoberta, prazer de viagem e passeio. Como se pudesse existir alguma ligação entre as duas. E se a primeira – quase sempre - não matasse a segunda. Ou se, pelo menos, não a desvalorizasse: banalizando destinos à força de os tornar semelhantes com o afã de responder ao que erigiram (não se percebe bem porquê) como motivações de consumo de visitantes e passeantes. Esquecidos, até, daquela máxima que diz que (o que vende) é a diferença.

Olhando para a febre de Planos de Interesse Nacional que por aí vai, quase apetece dizer, «abençoada crise económica» (aqui se me der na gana posso mesmo falar em recessão) sim, abençoada crise… se der para fazer desistir da construção de umas quantas “aldeias de índios” para turista pernoitar ou senhor da cidade grande fazer férias. E talvez os terrenos circundantes da bacia de Alqueva se não encham de casinhas a macaquear construção tradicional de cal e passado, em aldeias de brincar. Há quem tenha esquecido mesmo de onde vieram os dinheiros para a barragem e a justificação (interna ou comunitária) para esse gasto.
Chegámos a um extremo de delírio tal que já há quem não consiga olhar para um terreno na beira de água sem imaginar campos de golfe… apartamentos de férias e… (claro!) um SPA.

Por mim, este fim-de-semana vou para o Sul, para as Terras do Grande Lago. Desvendar velhas artes de olaria no Corval, ler segredos de pedra e história em Monsaraz, encher olhos e alma com aquela imensidão de Alqueva. E quero reencontrar o Degebe, provar o caldo de cação, as migas, o cozido de grãos, o porco preto. E quero as modas e cantes de um coral alentejano. E quero sentir a terra como se lhe pudesse guardar brisa, cheiros e cores.
Precisava de mais tempo para reencontrar rostos e ingenuidades e estórias. Fica para outra altura. Com mais tempo. Com mais calma... de Alentejo!
Texto originariamente publicado
na revista Café Portugal

terça-feira, dezembro 16, 2008

Doze dias de Aventura no Açores (25)

SubtítuloIR PARA O PRINCÍPIO

Estava quase no fim a passagem por São Jorge do Passeio de Jornalistas. E até à hora do avião para a Terceira o grupo de profissionais da Comunicação Social participante na Aventura Açores não se iria afastar muito das Velas.

A tempo de passar por unidades de Turismo Rural.
Como a Quinta de São Pedro:
Café Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Quinta de São PedroCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Quinta de São Pedro
Café Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Quinta de São PedroCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Quinta de São PedroCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Quinta de São Pedro
Lá no alto, a mais arejada Praça de Touros do país e sede da Tertúlia Tauromática
Café Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Praça de Touros de VelasCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Praça de Touros de Velas
Café Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Tertúlia TauromáquicaCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Tertúlia Tauromáquica
E também a melhor vista sobre as Velas: casas e porto quase ao alcance da mão...
Café Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - VelasCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - VelasCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Velas
Café Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Velas
Ainda houve tempo para descobrir mais uma casa de Turismo Rural:
a Quinta do Canário.
Café Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Quinta do Canário
Café Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Quinta do CanárioCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Quinta do CanárioCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Quinta do Canário
Café Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Quinta do CanárioCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Quinta do Canário
Almoço de despedida, da Direcção Regional de Turismo, na Escola Profissional de São Jorge.
Café Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Escola ProfissionalCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Escola ProfissionalCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Escola Profissional
Café Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge - Escola Profissional
Palavravras finais e ala para o aeroporto que estava a chegar o avião para a Ilha Terceira.
Café Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores - São Jorge
Fotos: Antunes Amor (direitos reservados)
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